3 de abril de 2011

Juventude da Arquidiocese de Mariana - MG discute sobre Preconceito Social

A Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Mariana, atuante na paróquia de Santa Efigenia (Ouro Preto – MG), reuniu no dia 13 de março, cerca de 30 lideranças dos grupos de base para discutir e refletir sobre Juventude e Preconceito Social.
O tema abordado faz parte de um projeto que propõe discutir os mais diversos tipos de violência que atinge a juventude, bem como criar estratégias para reduzir essa situação que se faz presente em nosso cotidiano, muitas vezes de forma mascarada.
Certos da bandeira abraçada pela Pastoral da Juventude em todo o Brasil, estas atividades tem como referencia a Projeto Nacional “A juventude quer Viver”, em plena sintonia com a Campanha Nacional: “Contra a Violência e Extermínio de Jovens”, que visa despertar a juventude, bem como, toda a sociedade para os diversos sinais de morte presente em nosso cenário atual.
Numa rica discussão sobre Preconceito Social mediada pelos estudantes de Serviço Social da UFOP, Ramon e José Arlindo, fomos motivados a trocar experiências, relatar situações de preconceito e violência vivenciado por cada um, partilhar a nossa vida fazendo um paralelo com a vida juvenil apresentada pela mídia.
Vida Real e Vida através da Mídia! Quanta disparidade apresentada. Podemos perceber à mídia como um instrumento que fomenta o preconceito social, obviamente de forma implícita.
Apontamos também, as diversas formas de preconceitos que as mulheres, os homossexuais, os negros, os pobres e os “favelados” sofrem diariamente por não se enquadrar dentro dos padrões impostos pela mídia e pela classe dominadora, e que infelizmente muitos se omitem frente a essa realidade e poucos discutem e criam estratégias de combate ao preconceito social.
No decorrer do encontro, assistimos também o filme “Ultima Parada 174”, o qual ilustra diversos tipos de preconceito e violência, rendendo uma brilhante discussão pautada na realidade da cidade de Ouro Preto.
A Juventude quer ousar a viver numa sociedade mais justa, fraterna e igualitária, onde as pessoas não sejam julgadas pela aparência, onde as pessoas priorizem o SER ao TER, a adesão ao capitalismo, a tendência de viver como o modelo de sociedade dos norte-americanos e europeus, são sinais que tem gerado morte, preconceito e derramado sangue em nosso chão, pois o preconceito encontra-se alicerçado na desigualdade social, ignorância dos líderes políticos e desinteresse da população.

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