6 de agosto de 2013

Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens



      A Campanha Nacional contra a violência e o extermínio de jovens nasce no Brasil, terra banhada de sangue de jovens que morrem todos os dias. A Campanha caminha por entre cinquenta cadáveres juvenis que, diariamente, são encontrados em nosso chão, vítimas de homicídio. Estes corpos, além de tudo, têm gênero, raça/etnia, classe social e endereço, pois segundo o Mapa da Violência 2012, a cada dez jovens que morrem por homicídio, sete são negros.
      Queremos lutar pelo fim dos principais tipos de violência: simbólica, estrutural e física. Não podemos combater essa guerra cruel se não enfrentarmos a matança que começa na subjetividade da pessoa, perpassa pelas estruturas políticas e acaba na agressão e morte de tantos corpos.
      A violência tem tornado a rua no lugar onde sobra medo, dor, isolamento, desconfiança, silêncio...A mesma rua que sempre foi o espaço do encontro, da organização, da expressão, da solidariedade, da liberdade e da felicidade... Entretanto, começamos a ver, de novo, que o povo está voltando às ruas e com palavras de ordem e formas diferenciadas de se expressar. Podemos dizer que é a retomada desse chão que é nosso e que temos o direito de ousar, ocupar, colorir, musicar, dançar, enfim, se libertar.
      Definitivamente, a luta por uma cultura de paz não pode ser fragmentada; precisamos juntar cabeças, mãos, pés e corações de homens e mulheres; crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos; de todos os setores da sociedade, porque essa é uma luta para muitos e muitas; é uma tarefa de todo e qualquer ser humano que deseja plantar a semente de um mundo justo, chamado de tantos nomes: OUTRO MUNDO POSSÍVEL, CIVILIZAÇÃO DO AMOR, REINO DE DEUS. Vamos juntar as nossas vozes e as nossas bandeiras brancas e coloridas, de todos os tamanhos. Vamos lutar para que os jovens possam dizer em alta voz:
a juventude quer viver...

                                                                                                                               Fonte: www.pj.org.br


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